- E298 Sendeiro do Pantano de Irabia (Val de Aezkoa): Crónica e fotos
- E298 Sendeiro do Deza (Vila de Cruces - Silleda): Crónica e fotos
- E297 Sendeiro da Fraga do Barragán (Fornelos de Montes - Pazos de Borbén): Crónica e fotos
- E296 Sendeiro da Soavela (Cangas do Morrazo): Crónica de Sonia e fotos
- E295 Trilho de Corno de Bico (Paredes de Coura): Crónica de Sonia e fotos
- E294 Sendeiro do Baixo Lérez (Pontevedra): Crónica e fotos
- E291 Polo corazón da Selva de Irati (Val de Salazar): Crónica e fotos
- E290 Ascensión ó Castelo de Acher (Val de Hecho): Crónica e fotos
- E288 Sendeiro da Freixa (A Lama): Fotos e crónica de Sonia
- E287 Roteiro de Donón (Cangas do Morrazo): Fotos e crónica de Sonia
- E285 Sendeiro dos ríos da Fraga e do Beque (Moaña): Fotos e crónica de Sonia
- E284 Polos montes de Moaña e outros mundos
- E284 As lecions do mestre Chapela nos cumios do Morrazo
- E282 Sendeiro dos Cons (Vilagarcía de Arousa): Crónica e fotos de Ana
- E281 Trilho interpretativo de Lamas de Mouro (Monçao): Fotos e crónica de Miguel
E274 Trilho do Castelo das Furnas (Monçao)
Sol, 23 de decembro de 2012
Despois de días de choiva, hoxe… ¡¡¡Fai un sol de carallo!!!
Todo está preparado para unha pequena aventura con algúns “eivados”.
Fronte ao Gallardo, a cita do domingo comeza con café, bolos, etc. Algún avituallamento, e imos aló.
Saímos cara o noso veciño Portugal, eu moi ben acompañada e segura, por mor da garda pretoriana de catro mozos de moi boa presenza, que fixeron as delicias de este fermoso día.
Comezamos o camiño en Taião, aparcadoiro fronte ó cemiterio, ao lado da Casa da Cultura.
A miña garda pretoriana “persoal”, equipada co seu “manual para xoves castores”, guíame polo sendeiro, de monte baixo e pedregal, cun vento forte e frío que non conseguiu desanimar o bo ambiente do camiño.
Xurdiu algunha dúbida cos sinais dos sendeiros e isto ás veces leva a aventurarsesen seguridade (isto é unha das cousas que máis me gusta dos camiños, “Perderme”). Son unha perdida e gústame.
Unha pequena charca, coa auga moi límpida, e unha grea de cabalos salvaxes, foron as nosas primeiras paradas, onde tamén atopamos pegadas, pensamos que de lobos. A man de Alex eran tan grande coma as das pegadas.
Anxo chamounos para ver de cerca unha das formacións graníticas que fannos voar a outros tempos xurásicos.
¡Grandes pegadas de dinosauros! Parecen os ocos nas rochas. Levounos un tempo analizar que serán, e o resultado é: os collóns dun magnifico Diplodocos (porque as pegadas son grandes e redondeadas).
O vento zoa que dá gusto, pero monte arriba, moi arriba, chegamos ao monumento natural do Castelo de Boivão, onde paramos para repoñer as forzas, comer e beber, e logo a explorar as rochas (flipantes), covas e outros recunchos que volven facer voar as mentes a outros mundos.
A volta foi mais lixeira e seguimos atopando pegadas de lobos.
Cando xa mirabamos o fin do camiño e co solpor enriba, metémonos, como din en Portugal, “no meio do mato”.
O cabecilla da pretoriana, neste intre, foi Alex, que coas mans e un pau foi abrindo paso entre os toxos.
Pero non atopamos saída, así que dimos a volta e volvemos ate a pista de terra, onde case escapo con dous homes portugueses moi amables ¡¡¡e cun todoterreo!!!.
Pero son unha persoa fiel e leal cos meus compañeiros e fun con eles ate o final do camiño onde estaba o carro.
Creo que en resumo foi un día, sobre todo, no que rin moito e gocei do camiño e da garda Pretoriana que me acompañaba ou que eu os acompañaba a eles.
Moitas grazas por deixarnos compartir outro día con vós.
Ate a Próxima.
Bicos de Nai.
Bego.
E273 Trilho da Carvalheira de Abedim (Monçao)
Sol, 16 de decembro de 2013
O Caminho da Carvalheira de Abedim foia oportunidade perfeita para o arremate da semana.
A empresa não poderia ser melhor, talvez porque caminhar uma menina com três homems é muito agradável, ainda que, de comum acordo por eles, eu tinha que fazer esta crônica do dia, por unanimidade.
Depois do trabalho da manhã, fiquei com Anxo na Amaquía para ver se os outros companheiros estavam ali. E lá estavam eles, dispostos: um para o café e rir com “a chuli” e o outro, contando o emfarte da ceia do dia anterior.
Falamos edecidimos que iríamos comer arroz antes, tamboril e malandro com panados no Stop, esperando que a chuva dera uma trégua para tirar as nossas mentes cansadas de ficar em casa,mais mesmo que os nossos corpos. Demos boa conta do almoço, alguns mais do que outros, e entre uma conversa agradável e meio copo de vinho da terra, a chuva parou para convidar a duas horas e uns 6 km. de caminho.
Asim já com roupas confortáveis para a ocasião, levamos o carro para onde o Anxo disse, mais não tinha muita atenção no caminho pelo seu cansaço. Resultaba, que o 75% das pessoas que estavamos indo para fazer o caminho já estiveram lá, e no carro eles decidiram que as "Verbas fluidas" serian de mim, e como ja len agora, não com muito sucesso: "vingança". E ja chegamos lá, depois de três rodadas na rotunda para testar se o arroz solidificara em suas barrigas.
Depois de estacionar o carro, a Junta dá Freguesia de Abedim foi nosso ponto de partida.Começamos a ladeira a cima com uma inclinação que subimos ligeiros, dois dos quatro que compôs o grupo (pelo menos para mim, Panette). Os outros dois companheiros tirabam fotos bem formosas para documentar a nossa tarde.
O Caminho da Carvalheira de Abedim foia oportunidade perfeita para o arremate da semana.
Para essa matéria, o tempo “ajudou” com uma mão mais bem quase ó pescoço,
para tirar-nos do que parecia morrer "afogando na chuva."
A empresa não poderia ser melhor, talvez porque caminhar uma menina com três homems é muito agradável, ainda que, de comum acordo por eles, eu tinha que fazer esta crônica do dia, por unanimidade.
Depois do trabalho da manhã, fiquei com Anxo na Amaquía para ver se os outros companheiros estavam ali. E lá estavam eles, dispostos: um para o café e rir com “a chuli” e o outro, contando o emfarte da ceia do dia anterior.
Falamos edecidimos que iríamos comer arroz antes, tamboril e malandro com panados no Stop, esperando que a chuva dera uma trégua para tirar as nossas mentes cansadas de ficar em casa,mais mesmo que os nossos corpos. Demos boa conta do almoço, alguns mais do que outros, e entre uma conversa agradável e meio copo de vinho da terra, a chuva parou para convidar a duas horas e uns 6 km. de caminho.
Asim já com roupas confortáveis para a ocasião, levamos o carro para onde o Anxo disse, mais não tinha muita atenção no caminho pelo seu cansaço. Resultaba, que o 75% das pessoas que estavamos indo para fazer o caminho já estiveram lá, e no carro eles decidiram que as "Verbas fluidas" serian de mim, e como ja len agora, não com muito sucesso: "vingança". E ja chegamos lá, depois de três rodadas na rotunda para testar se o arroz solidificara em suas barrigas.
Depois de estacionar o carro, a Junta dá Freguesia de Abedim foi nosso ponto de partida.Começamos a ladeira a cima com uma inclinação que subimos ligeiros, dois dos quatro que compôs o grupo (pelo menos para mim, Panette). Os outros dois companheiros tirabam fotos bem formosas para documentar a nossa tarde.
Entre cogumelos, carvalhos e azevinhos, falar e tirar fotos com muito cuidado
pelo Anxo, abordamos a primeira travessia do rio, que, uma vez cruzado,
voltamos novamente trás, e posso dizer que, naquele momento, eu pensei que caía
de joelhos(eu costumo fazer muito isso).
Depois de isso chegamos a um mais agradável caminho sem ladeira,mais onde
se encontra algum “obstáculo”, e ainda que o Anxo e o Xacobe caminhabam com
muito cuidado, algums mais que outros -como o Panette e também eu-metémonos na
lama. Depois de muito rir (ate chorar, pena de fotos!) eu ja pensaba dizer isto
na crônica, se ou se.
E assim atravessamos o rio Gadanha até quatro vezes, e olhamos o Val do mesmo
nome desde acima com o céu aberto adiante dos olhos. E en um desses, achamos
que na seguinte poderiamos subir para O Castelo Roqueiro (não de rock) da Penha
da Rainha (belas pedras que desde a pedreira que lá olhamos, nós pensamos que
poderíamos alcançar).
Antes de apanhar o carro, ainda os meus companheiros colheron uns Kakis
para o caminho de volta, com a nossa adequada parada em Valença para beber e
comer.
O clima se comportou bem, nenhuma gota de
chuva caiu nas nossas cabeças pensativas, talvez com frases:"qué é o que voufazer na segunda-feira?”,
“as pernas não poden mais!!!”, “qué felizes estamos aqui hoje!”,ou um
simple: voltarei!".
Pido disculpas polos erros que cometín no meu portugués de “nivel inicio”,
ainda que disfrutéino escribindo tanto coma facendo o camiño “com voçes”.
E272 Ruta AQA (Covelo)
Sol, 9 de decembro de 2012
Había tempo que procuraba eu unha ocasión axeitada para facerme presente nesta nova xeira eivadinha. Eivadinha sin Z.
Presentouse nesta ponte da constitución así que decidín pórme en contacto co Anxo. Unha camiñada relaxada de tarde de domingo non me viría mal. Tampouco o reencontro nos camiños con xente do meu aprecio.
Logo de almorzar nese lugar que é historia viva de Puxeiros, o Gallardo, popularmente coñecido pol’A Romana, achegueime ao punto de encontro e atopei ao Anxo alí diante dun café. Algo mais tarde aparecéusenos o Xacobe en carne mortal e mais logo a Lorena. Os dous primeiros son antigos, que non vellos, compañeiros de carreiros cos que xa había tempo que non compartía pasos aínda si outras actividades non pateadoras. A outra érame descoñecida.
O Anxo propuxo, e obtivo o acordo xeral de Xacobe e meu, ir ás partes de Maceira. Eles xa tiñan ido e quedáranlles ganas de volver para facer a ruta completa que non puideran rematar naquela ocasión. Por min, aínda está por chegar o día no que non compense camiñar polas beiras do Tea así que me pareceu mellor que ben. Así que, cando Lorena chegou, introducímonos os catro no seu Saxo e tiramos millas cara as terras de Covelo. O Anxo quixo botar unha soneca no camiño pero non lle deixamos. Outra vez será.
Chegamos á praia fluvial de Maceira e a min viñéronme á memoria outras camiñadas e outros tempos cando un feixe da xente, entre os que tamén estaba o Padín, invadimos aquel lugar baixo unha chuvia forte e persistente que nós desafiabamos. Non había chuvia nesta ocasión e o tempo estaba espléndido.
Á ruta puxéronlle o nome de AQA. Eu que sei. Non quero falar dos nomes das rutas senón danme as doce. O caso é que nos dispuxemos ao choio.
O comandante, que hoxe ía mesmo de comandante, -tocado cun kepis verde caqui cunha estrela vermella de cinco puntas na fronte- quería comezar pola parte que eles non tiñan feito pero dado que as marcas e a información non deron para iso optamos por ir polo camiño coñecido, por eles que non por min, coa esperanza de logo conseguir enxergar coa parte que descoñecían. E así fomos indo. Pegamos nun camiño verde como o da cantiga, paralelo ao Tea que bruaba cada vez mais fondo.
Ao pouco abandonamos o camiño para nos achegar ao río baixando por unha ribeira íngreme entre unha densa mata de arboredo autóctono. Ante nós a Poza do Anguieiro, onde o regueiro do Anguieiro colabora a aumentar o caudal do Tea. Unha poza, inmensa, coas augas limpas e transparentes. Pensei que tal vez noutros tempos xa estariamos metidos naquela auga que nos incitaba. Pero foi que non, acababamos practicamente de comezar a camiñada e os corpos aínda estaban fríos. Ou iso ou é que xa foron tempos os de bañarse en calquera situación se o lugar o requiría ou mesmo sen o requirir.
Se non fose porque os que amamos os camiños non precisamos de coartadas, o topar un lugar coma este xa compensa o esforzo dunha camiñada. Non hai ningunha outra maneira de achegarse aquí que non sexa andando. Nin outra mirada posible que a da impresión, mesmo do arroubo, permítaseme a sensiblería.
Desta vez todos eran fotógrafos, menos o que subscribe, así que o lugar debeu quedar convenientemente retratado.
Deixamos o lugar porque tiñamos as horas contadas xa que os días son curtos nesta época do ano e continuamos cara Redondo deixándonos conducir por unha unha levada antiga – as levadas son agasallos para os camiñantes- que cruzaba a fraga ao longo. Alí decidimos facer un aire a Barciademera seguindo outra levada, outro agasallo.
Chegamos a unha fermosa ponte de pedra sobre o río Caraño e decidimos que sería boa cousa comer naquel entorno bonito e logo achegarnos a tomar un café na praza de Barciademera.
O rumor da auga baixo a ponte, as pedras desgastadas, un home cun cabalo que se nos cruzou, facíanos recuar no tempo e imaxinar o ir e vir de centos e milleiros de xentes e bestas que terán deixado pegada nestas pedras. As mil historias que a ponte podería contar. Pero a ponte continuaba muda mentres nós dabamos conta das nosas viandas e os meus tres acompañantes fotografaban todo o que existía.
Aínda nos achegamos aos muíños de Portofurado que están alí ao lado e son unha serie de varios muíños que aproveitan a mesma auga. Estes de certo que tamén terían historias que contar se os muíños contaran historias.
Alí decidimos dar volta para Redondo e retomar a ruta pois non dispuñamos de moito tempo e o café debería agardar mellor ocasión.
Chegados de volta a Redondo demos cunha capela e unha escola enfeitados con estrelas de cinco puntas que facían xogo coa estrela representativa do poder popular que ornaba a gorra do noso comandante. Tamén podía ser a estrela da Texaco, como non tiña cor non sabemos.
Houbo foto de grupo nun palco pintado coas cores da bandeira galega e xa iniciámo-lo descenso até outro dos lugares que, como a Meca, hai que visitar ao menos unha vez na vida. Os Pasos de Lourido. Teño pasado por uns poucos pasos de poldras xa, pero así de repente creo que non lembro ningún mais bonito que este nin mellor conservado, e digo conservado, non restaurado.
Como manda o canon o leito do río estaba empedrado o que daba fe do paso de carros. Os esteos, coma dentes chantados no río, estaban desgastados de décadas de pasos, de alegrías e mágoas, de historias que os pes deixan marcadas nas pedras e que os nosos propios pes agora absorben.
Trasposto o río, unha costa beirada de valados cubertos de brión apartábanos do Tea achegándonos a Lourido e recordábamos que a peste existe. Un bosque de eucaliptos tentaba asfixiar o camiño. O chan cheo dos restos das cáscaras medio podres destes invasores deixaba ver nalgúns lugares os restos do empedrado e noutros unhas enxorreiras recentes tiña lavado a terra. O pequeno grupo continuaba xa co comandante un pouco eivado, como debe ser para facer honra ao nome do grupo.
Aínda fixemos unha última paradiña en Lourido para admirar as vistas do val do Tea e xa estaban a un tris de apagar a luz no mundo cando chegamos de volta á praia de Maceira.
Logo desta fermosa tarde de carreiros e muíños e levadas e conversas e pasos e regueiros e pontes e fragas aínda lle fomos tomar un café á reitoral de Fofe para que a xornada fose completa e logo o Saxo de Lorena devolveunos á Portela de Puxeiros.
E así foi ou ao menos eu así o lembro este reencontro cos Eivadinhos nas marxes do Tea, nun lugar antigo coma o tempo, lendo unha vez mais ese libros que se leen cos pés que os camiños son.
Até outra que nin se sabe cando nin a onde. Tampouco hai que sabelo todo.
Zalo de Paramos. Decembro do 2012
E271 Trilho Corno do Bico (Paredes de Coura)
Sol, 2 de decembro de 2012
Frío e sono. A pesares de que na véspera non me deitara tarde, un caldiño francés (e algunhas verbas e silencios desafortunados), fixera por amolarme a dixestión dos soños, trocáraos en pesadelos, e fixérame erguer cunha coroa de espiñas nos miolos.
Aínda non saíra o sol e eu tiña que saltar pola fiestra, con coidado de non quedar xeado polo efecto dos escasos graos sobre cero que había neste curruncho do mundo. A familia, os da miña sangue, ás veces, poucas ben é certo, piden algún sacrificio, e hai que cumprir sen chiar.
Como recompensa teño coche novo, e o celebro escoitando “Primavera” de The Gift para rachar o xeo da mañá, algo deso consigo, e unha aperta das que funden a cefalea máis persistente e axudan ó sol a incrementar a temperatura.
Con todo recollo ó Cachorro á hora programada e troco de banda sonora, e sen saír de Portugal, troco a Sonia por Fernando, co último traballo dos seus Moonspell, “AlphaNoir”, que ben sei aledaba a mañá ó meu compañeiro do metal.
Xa estábamos a piques de coller a autoestrada cando chamou Panette, que si que tivera troula na noite, ataviado coma un rapaz de “Quadrophenia”, e non tiña clara a convocatoria, e fíxenos agardar un chisquiño por el e chegar media hora tarde á cita que tiñamos na Amaquía, co noso Xacobe.
Ás portas da cafetería de Puxeiros estaba o Industrial, acompañado polo Dúo Mecanizado: Tucho e Ramón, que xa tiñan presa por saír a coleccionar congostras e carreiros (e quizais algún cumio).
Comezou aquí unha negociación amistosa sobre a dirección, o señor B otas tentounos convencer de marchar cara a Serra Amarela, máis a min semelloume lonxe de máis para as poucas horas de luz que tiñamos, e ademais non sabía se o meu pé, aínda ca fascia dando a lata, aturaría unha ruta “de montaña”.
Así que se falou e ninguén, agás Tucho, outro home de ferro, sentiuse con forzas para secundar ó señor Botas, así que despedimos con apertas e bos desexos, e mentres eles collían esa dirección, nos collemos a da terra onde nacemos coma colectivo: Paredes de Coura.
Acompañáronos as melodías Moonspel, e tras eles as de DiabloSwingOrchestra, que foron a nosa banda sonora sobre a que discutimos, máis ou menos, sobre a ruta, do feixe que tiñamos documentadas, que escoller para pasar a xornada.
Tanto tiña, porque, isto quizais nos pasa só ós Eivadiños, decantámonos polo Trilho da Boullosa, aínda que rematamos por deixar o coche en Tumio, freguesía de Bico, para facer o Trilho de Corno de Bico, un dos nosos clásicos.
De vagar partimos cara a fraga, deixando as derradeiras casas atrás, camiñando por corredoiras entre un mosaico de prados, onde pacían un feixe de ovellas coma a que nos estivera mirando con curiosidade (ou con luxuria) a Alex e máis a min, cando deixámo-lo medo nun valado.
Unha frondosa franxa de aciveira fíxonos lembrar as características tan especiais deste lugar, onde poidamos atopar unha variedade arboristica pouco habitual no outro lado da fronteira.
Pese a que non era novidade para ningún este lugar, non podíamos deixar de admirar o inicio da ruta, que a poucos no levou a un dos poucos atractivos arquitectónicos da mesma: a igrexa de Giesteira, construída en 1774.A meteoroloxía semellaba sorrirnos, e comezaron os primeiros disparos (de fogueo).
Paseniñamente damos as costas ó núcleo rural de Giesteira, pertencente á freguesía de Vascôes, e internámonos na espesa fraga de Corno de Bico, onde nos anos corenta, durante a ditadura de Salazar, os servizos forestais do Estado Novo desencadearon un proceso de revalorización forestal nun espazo que, por unha excesiva actividade pastoril, ficaba erma hasta entón.
Por congostras sementadas de follasca, ourizos e cogomelos, que o Miguel vai botando na cesta con entusiasmo, entramos nunha fraga que semella enfeitizada, cos carballos cubertos de brión e os castiñeiros tinguidos de amarelo.
Sumamos entre os catro un feixe de lembranzas neste carvalhal, como en aquela multitudinaria saída na que nos acompañaron Xurxo e Pietro, Nuria e Habibi, e un bo feixe de Eivadiños, con cadansúa eiva, iso si.
O sendeiro da fraga desemboca nunha pista forestal, onde hai unha bifurcación cara o Alto doEspinheiro, que rexeitamos, e seguimos cara o miradoiro de Corno do Bico, nunha conversa desas que teñen os homes cando non hai mulleres diante.
Aínda rimos un chisco, agardando polo Xacobe cada dous por tres, que ven gañado ten o alcume de “Tripodeman”, e desviámonos un pouco para xantar a carón da Casa Forestal, ata onde chega, aínda que amortecido, o alento do Lourenzo.
O certo é que botamos en falta algo quente, e lembrámonos das lentellas que trouxera en certa ocasión a Fany, da que non temos moitas noticias dende que marchou ó seu exilio africano.
Para que non nos collera o frío demoramos o tempo indispensable para dar conta dos bocadillos, e volvemos encarar a pista forestal, sempre en ascenso, co Alex e o Xaco enfrascados en debates informáticos, Miguel seguindo os rastros dos cogomelos, i eu enfrascado nas miñas saudades.
Conforme gañamos altura adquirimos fermosas panorámicas do Val do Coura, ós nosos pés os núcleos rurais de Vilares, Vencemal, Seara… un espazo humano que dende tempos remotos empregou esta fraga como lugar de culto, de defensa, de liña fronteiriza, de pasto ou de refuxio.
No derradeiro tramo de ascenso outra carballeira enfeitizada, onde aínda demorámo-lo noso, con cámaras réflex, compactas, androides e iphones, pois a variedade de trebellos para atrapar imaxes é ben variada no grupo.
Dende o miradoiro situado no Alto do Corno do Bico, case novecentos metros por riba do mar, adquirimos novas perspectivas non so do Val do Coura, senón tamén dos vales do Vez e do Lima, da Serra d’Arga e mesmo das montañas máis aló da fronteira.
Coma se fosemos montañeiros de “primeira división” facemos foto de cumio, e só nos resta a bandeira para semellalo, e despois mudamos de escenario e continuámo-la sesión fotográfica na torre de vixiancia forestal, pois sóbranos tempo ou iso pensabamos, para o descenso.
A pesares de que teño claro por onde é o camiño correcto, desboto o fácil e levo ós meus compañeiros ó interior da fraga, nun descenso algo accidentado, tanto é así que o Miguel esvara e cae en riba da bolsa de fungos que apañou durante todo o camiño.
Pero semella un sinal, pois uns metros máis adiante atopa un feixe de linguas de gato, e crecendo en semicírculo un mundo delas máis, e máis semicírculos, tantas son que os catro nos dedicamos á recolleita ata encher unha bolas , e despois outra e outra mais.
A piques estivemos de que nos dera a noite na fraga, pois non acreditabamos tal colleita coma esta. Menos mal que algo se impuxo a cordura, e volvemos coller o camiño que enlazaba ca pista forestal que nos leva ó Alto do Espinheiro, por onde comeza-lo descenso.
Aínda demoramos algo máis, pois o Panette deixou os seus bastóns atrás, co entusiasmo da colleita, e agardamos por el admirando as serras do Paradanta e da Peneda, esta última cuberta coas primeiras neves, que xa anuncian o inverno, e na aba do monte que atravesamos, a aldea de Travassos, coas casiñas pequechas, como un oasis de humanidade entre os grandes espazos naturais.
O sol manifestaba a intención de nos abandonar, e tomei outra decisión arriscada, a de internarme outra vez na fraga, xusto no punto onde era ben visible a marca de dirección errada, para trocar a pista forestal pola que descendiamos pola de ascenso, para atallar e coller o derradeiro ramal que nos levaría a Tumio.
A sorte sorriume, e resultou ser un tramo ben fermoso, cunha fraga onde se alternaban os carballos, os abetos e un feixe de especies máis, con regatos e, como non, cunha zona onde abundaban as linguas de gato, que remataron de completa-las nosas bolsas e que fixeron mai lento aínda máis o noso retorno.
A pesares de este feliz atranco non tardamos en desembocar na pista, xusto no desvío de Bico, e algo máis abaixo collemos o de Tumio. Polo camiño cruzámonos cunha parella que mirou de esguello para as nosas bolsas, non sei si considerando un espolio do seu ou unha tolemia nosa. Ser como fora ó chegar ó coche quitamos unha foto co noso botín, ben gardado nunha caixa, e puxemos rumbo á metrópole co ánimo de dar boa conta del, coas melodías do derradeiro disco de Katatonia como banda sonora.
Fixémo-lo en Casa Padín, onde os colleiteiros foron cociñeiros, e onde tamén se sumou a Criatura e a miña familia, que tamén tivera xornada micolóxica e sumaba rovellóns e cantarelus á paparota.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)
Archivo del blog
-
►
2013
(22)
- ► septiembre (4)
-
►
2010
(41)
- ► septiembre (5)
-
►
2009
(65)
- ► septiembre (7)
-
►
2008
(35)
- ► septiembre (2)
-
►
2007
(50)
- ► septiembre (4)
Seguidores
Datos personales
Autores
- Alex Alén (1)
- Begoña (1)
- Dalia López (1)
- Iolanda (1)
- Luis Chapela (18)
- Miguel Panette (7)
- Nacho Betanzos (1)
- Salome Pinheiro (14)
- Sonia (6)
- Sudando Botas (23)
- Xacobe Casal (4)
- Zalo de Paramos (8)
¿Quen anda por ahí?
Concellos
- A Lama (5)
- Arbo (1)
- Arcos de Valdevez (14)
- Arouca (4)
- Arredor da Lareira (15)
- Baiona (2)
- Barcelos (1)
- Barro (1)
- Beariz (1)
- Bueu (3)
- Caminha (5)
- Cangas do Morrazo (11)
- Cartelle (1)
- Cenlle (1)
- Cerdedo (1)
- Cotobade (9)
- Covelo (9)
- Esgos (1)
- Folgoso do Courel (3)
- Forcarei (2)
- Fornelos de Montes (2)
- Galende (1)
- Gondomar (4)
- Leiro (1)
- Meis (1)
- Melgaço (2)
- Melón (3)
- Moaña (7)
- Mondariz (5)
- Monçao (11)
- Nigrán (3)
- O Rosal (2)
- Oia (1)
- Oscos (5)
- Paredes de Coura (31)
- Pazos de Borbén (3)
- Pirineos (2)
- Ponte da Barca (5)
- Ponte da Lima (5)
- Ponteareas (3)
- Pontevedra (5)
- Punxín (3)
- Quintela de Leirado (3)
- Ribadumia (1)
- Rivadavia (1)
- Rivello (1)
- Salvaterra do Minho (2)
- Silleda (1)
- Tui (4)
- Val d'Agri (9)
- Val de Ansó (2)
- Val de Hecho (1)
- Val de Salazar (2)
- Valença (10)
- Verea (3)
- Viana do Castelo (5)
- Vigo (13)
- Vila de Cruces (1)
- Vilaboa (4)
- Vilagarcía de Arousa (1)